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6 de nov. de 2010

Molhado

Molhado

E devagar a vida cai, com medo de ter medo.
calado por medo de ninguém me ouvir,
fechando os olhos por medo de cegar,
abrindo mão por medo de perder.

Mas não quero deixar de colher a rosa
por medo do espinho me ferir,
as feridas passadas vou deixar para trás.

Então vou tentar continuar gostando,
mesmo com medo de amar.

Por causa desse medo te gosto ainda mais.

2 comentários:

  1. É sempre uma supresa ver Vitor Castro por aqui.
    Mas uma ótima surpresa.

    As palavras doces e singelas lembram o escrito de uma criança, o sentido delas são a de um poeta.

    Abraços fraternais.

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  2. Obrigado pelo comentário. Continue acompanhando o blog que hora ou outra vou postar mais alguma coisa. Abraço.

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